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Aparentemente, era uma manhã de meio-feriado com a Cidade do Porto Velho. Grupos conversavam ou perambulavam pelos cais. A maioria das pessoas saudava respeitosamente as damas e o Almirante, que, um ou outro, dirigia a todos uma frase gentil ou um sorriso agradável. Parado na passarela do Minorca estava o Sr. Lawrence, que claramente vira o grupo se aproximando, embora estivesse escondido deles pela interposição das mortalhas principais. Ele cruzou as tábuas que ligavam o navio à costa e ficou com o chapéu na mão, como se fossem da realeza. Logo depois, ouviu-se o choque de espadas, acompanhado de um ruído violento. Os gritos se repetiram, e os xingamentos e execrações dos disputantes se intensificaram. Pareciam mover-se em direção à porta, atrás da qual Hipólito estava escondido; de repente, a porta tremeu com grande força, seguido de um gemido profundo, sucedido instantaneamente por um ruído semelhante ao de uma pessoa cujo peso cai de uma só vez no chão. Por um momento, tudo ficou em silêncio. Hipólito não teve dúvidas de que um dos rufiões havia destruído o outro, e logo sua crença foi confirmada — pois o sobrevivente triunfou com brutal exultação sobre seu antagonista caído. O rufião saiu apressadamente da sala, e Hipólito logo depois ouviu as vozes distantes de várias pessoas em acalorada discussão. Os sons pareciam vir de uma câmara acima do local onde ele estava; ele também ouviu passos vindos de cima e pôde até distinguir, em intervalos, as palavras dos disputantes. A partir disso, ele reuniu informações suficientes para entender que a briga que acabara de acontecer e a dama que a causara eram os temas da conversa. As vozes frequentemente se elevavam juntas e confundiam qualquer distinção.